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Mostrando postagens de setembro, 2009

Capítulo Dezoito - O Pedido | Parte 2

[...] Nathan saiu da sala preocupado. Ficou pensando em milhares de coisas terríveis que poderiam ter acontecido com Pedro. Pedro sentou, pegou os papéis que Marta deixou para serem assinados, leu-os antes, e assinou. Terminado esta tarefa, pegou a carta. Estava ficando curioso para saber o conteúdo dela, se fosse ler agora, poderia atrapalhar, dependendo do que estava escrito, todo seu desempenho naquele dia. Achou melhor esperar mais um pouco. Ligou para Marta perguntando o que estava agendado para a manhã, respondeu-o dizendo que não tinha nada além daqueles papéis. Por só haver isso, e ele já ter feito, decidiu ir pagar as suas contas pessoais e aproveitou para levar as contar que tinha chegado da empresa. Feito o pagamento, que foi muito rápido, voltou à empresa, agora todo o tempo estava livre para ler a carta. Chegando a sua sala, mais uma vez ligou para Marta, pediu para ela não deixar ninguém incomodá-lo. Sentou, pegou o envelope, rasgou-o e tirou a carta de dentro. Da mesma f

Capítulo Dezoito - O Pedido | Parte 1

Pedro voltou para casa naquele dia muito feliz, os momentos passados com Ana o divertiu. Relembrar aqueles momentos despertou o início de uma amizade. Em rápido almoço conseguiu conhecer um pouco mais sobre sua colega de sala e quanto havia mudado nesses anos de separação. Ficaram de marcar mais um encontro, não queriam parar por ali, Ana teria que ver quando seriam seus plantões e quais dias estaria livre. Para Pedro seria mais fácil encontrar um dia livre. Antes de entrar em casa, Pedro pegou suas correspondências, indo até a entrada, olhou os remetentes. A maioria, como de costume, eram contas e propagandas, mas uma chamou-lhe a atenção. Uma nova carta de sua mãe. Diferente da primeira, a letra no envelope parecia tremida, como se tivesse sido escrita as pressas. Entrou em casa e colocou os envelopes com contas em uma mesinha, para no outro dia pagar, a da sua mãe levou até o quarto, preferia ler em um local tranquilo. Deixando a carta em cima da cama, foi tomar seu banho. Enquanto

Capítulo Dezessete - O Re-encontro | Parte 2

[...] Ana entregou o cartão e retirou-se. Pedro ficou muito feliz em reencontrar uma antiga colega. Olhou o cartão, havia o número de um consultório e do celular, ficou olhando aquele cartão por alguns instantes. Chamou o garçom, pagou a conta e saiu. Do lado de fora ficou procurando onde havia um hospital por ali, perguntou a uma pessoa que ia passando, esta mostrou a direção. Chegando à empresa, imediatamente foi até a sala de Nathan, sem bater foi entrando, seu amigo levou um susto. Mas antes que falasse qualquer coisa, olhou ao seu redor, aquela sala lembrava-lhe Sônia. Algumas coisas ainda permaneciam do mesmo jeito que tinha deixado, ainda era possível sentir seu cheiro. - O que está acontecendo? - Hoje tive uma grande surpresa. Reencontrei com uma amiga, na verdade não éramos amigos, mas tanto faz, uma amiga da minha época de escola. - Isso é bom, mas por que está me contando isso? Pedro se espantou. - Na verdade não sei. Ela me deu seu cartão, você acha que devo ligar para ela?

Capítulo Dezessete - O Re-encontro | Parte 1

Pedro ficou bastante satisfeito com o desempenho da empresa. Há alguns meses o saldo é positivo e está muito longe de ficar negativo. Nathan estava desempenhando um trabalho incrível, não havia nenhum problema judicial e, economicamente, superou o ano anterior. Tudo estava indo muito bem, Pedro conseguiu esquecer Sônia e agora tudo não passava de uma alegre lembrança que, em reuniões com os amigos, gostava de relembrar-se rindo de tudo o que tinha passado. Uma semana após a inauguração das novas instalações, Pedro decidiu comer no restaurante que estava habituado a ir, mas tinha deixado devido ao número de compromissos. Convidou Nathan e Marta para acompanhar-lhe, mas os dois recusaram, Marta iria almoçar com sua família e Nathan ficaria um pouco mais na empresa, depois faria um rápido lanche. Sem companhia, foi sozinho ao local, este estava cheio. Acostumado a frequentar naquele horário e sempre encontrá-lo, praticamente, vazio, espantou-se ao ver a quantidade de pessoas. Um garçom, q