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Mostrando postagens de outubro, 2009

Capítulo Vinte - A Decisão | Parte 2

[...] Antes mesmo de o sol nascer Pedro já estava de pé. Sozinho foi tomar seu café da manhã, mas antes de terminá-lo, Nathan apareceu. Em silêncio fizeram sua refeição. Pedro esperou seu amigo terminar para levantar-se. Os dois saíram de carro, Pedro levou-os a uma rua estreita, com casas iguais, mantendo o estilo do tempo colonial. Quase na metade da rua, parou e desceu. Nathan, sem saber onde estava, acompanhou-o. Pedro foi até a porta e bateu, mas ninguém respondia. Continuou batendo, mas não tinha resposta. Olhava para os lados procurando alguém, a rua parecia deserta. - Onde estamos? - Foi aqui onde tudo começou. Os dois estavam em frente à casa dos pais de Pedro. - Eles não estão. – viraram-se e uma mulher apareceu na janela da casa em frente. – Estão no hospital. Há uma semana Samuel piorou, estão aguardando sua morte. - Obrigado. Pedro correu para o carro com Nathan, imediatamente dirigiu-se para o hospital, será que tinham chegado tarde de mais? O hospital ficava do outro lad

Capítulo Vinte - A Decisão | Parte 1

Pedro sentia-se mais aliviado. Compartilhar sua angustia com os amigos foi a melhor coisa feita. Agora teria que tomar uma decisão. Ir a sua cidade natal e ajudar como pudesse seu padrasto ou ficar esquecendo a carta sabendo que ele morreria. Devido ao tempo em que tinha ficado conversando, tiveram que deixar o resto daquela conversa para mais tarde, combinou com os três amigos para irem à sua casa. Voltou para a empresa junto com Nathan. Ana iria ao hospital para atender alguns pacientes, mas à noite estaria livre. Por estar mais calmo, desenvolveu seu trabalho tranquilamente. Não tinha muito que fazer, a empresa passava por um bom momento e os problemas estavam ficando quase extintos. Passar o tempo foi muito fácil. À noite, voltou para sua casa antes dos três, queria arrumá-la e preparar algo para comerem. Estava terminando o jantar quando Nathan chegou trazendo Marta. Ana foi a última a chegar, devido ao número de pacientes atendidos naquela tarde. Todos reunidos à mesa, comeram pr

Capítulo Dezenove - O Segredo | Parte 2

[...] Pedro agradeceu sem nem saber direito do que ele falava. Roberta voltou, pedindo licença, pegou Pedro levando ao quarto. Depois que ele adormeceu, foi, com Samuel, ao quarto e ali passaram a noite. Pedro acordou algumas vezes ouvindo barulhos vindos do quarto de sua mãe. Assim começou o relacionamento entre os dois. Passado alguns meses, os dois já estavam se casando. Na lua de mel levaram Pedro junto. Samuel tentava se aproximar do seu afilhado para agradar sua amada. Tudo ia muito bem. O casamento estava perfeito, Pedro começava a gostar de seu padrasto. Até que uma noite Roberta teria que sair, iria a uma festa só para mulheres. Pedro ficou em casa sob o cuidado de Samuel. Ficando sozinho no quarto, não conseguia dormir, estava com insônia. Levantou-se e foi até a cozinha, passou pelo quarto de sua mãe, viu que a porta estava aberta e Samuel deitado na cama assistindo. Quando estava voltando para seu quarto, ouviu o padrasto chamar. Sendo um garoto obediente, atendeu ao chamad

Capítulo Dezenove - O Segredo | Parte 1

Pedro decidiu ir direto ao restaurante, não queria, naquele momento, voltar à empresa. Estacionando o carro, foi direto para a mesa onde passou os últimos dias com Ana. O garçom, vendo-o entrar, correu para atendê-lo, mas Pedro recusou afirmando que estava esperando alguém. Estava nervoso, não conseguia ficar quieto, olhava para os lados, mexia os dedos, batia na mesa. Devido à hora que chegara, Nathan demoraria um pouco para aparecer, ainda faltavam algumas horas para o horário do almoço. Por volta de doze horas e quinze minutos, Nathan entrou no restaurante, procurou-o, achando-o, foi até sua direção. Sentou e ficou preocupado notando o nervosismo do amigo. O garçom, vendo a chegada de outra pessoa, voltou à mesa para anotar o pedido, agora Pedro, junto com Nathan, fez o pedido. Sem falar nada, pegou a carta e entregou ao amigo, achando aquilo estranho, pegou e leu seu conteúdo. Vendo tudo aquilo escrito, ficou preocupado, enquanto lia, olhava para Pedro assustado. - Pedro. Eu sinto