Pedro só tinha a agradecer. A empresa crescera muito, seus amigos estavam ao seu lado, passou a conviver mais com sua mãe e vivia um grande amor. Tudo ia muito bem. Aguardava ansioso pelo novo dia, curioso com as surpresas que com ele viria. Os funcionários, durante alguns meses, causaram problemas, mas Pedro conseguiu resolver a situação, mesmo tendo que demitir alguns e fazer uma nova seleção para substituí-los.
Um ano havia se passado desde que começou seu namoro com Ana. No dia do aniversário queria fazer uma surpresa, mas usando o exemplo de Sônia, tomaria mais cuidado. Os dois estavam muito felizes juntos, muito mais do que quando estava com Sônia, então achou que seria a hora de pedi-la em casamento.
Diferente da primeira, Marta e Nathan apoiaram sua decisão, deram conselhos e estavam dispostos a ajudar. Através de amigos, descobriu que no domingo do aniversário, ela estaria de plantão, com a ajuda dos mesmos, conseguiu mudar o horário do plantão. Ana tinha um consultório e não dependia mais trabalhar fazendo plantão naquele hospital, mas gostava muito daquilo e não conseguia se separar.
A primeira vez que Pedro pediu alguém em casamento, tinha armado um espetáculo, dessa vez queria fazer o mais simples possível. Com todos combinados, agora faltava convidar Ana para sair em comemoração ao primeiro aniversário de namoro. Quando descobriu que seu plantão tinha mudado de dia, aceitou.
Da mesma forma do primeiro encontro, a noite estava belíssima. A lua brilhava junto com o céu estrelado. A brisa era mansa e suave, as árvores pareciam dançar. Pedro levou Ana para a mesma praça onde tinham começado tudo, mas contratou uma pequena banda para tocar algumas músicas.
Ana achara o lugar lindo, mas quando foram àquela noite, estava diferente, o clima era perfeito. Pedro não falava nada, apenas conduzia-a como na primeira vez. Ana ficou abraçada ao seu braço olhando o céu e cantarolando as músicas. Estava muito feliz e demonstrou isso com um beijo.
Quando chegaram mais próximos à banda, Pedro parou e virou para ficar de frente. Ajoelhou-se deixando Ana estupefata, olhava para os lados procurando alguém, sentiu vergonha achando que Pedro estava brincando. Tudo estava saindo perfeitamente. Trouxera o clima que gostaria, agora faltava fazer o pedido.
- Há um ano começamos um relacionamento. Este relacionamento acordou-me de uma maré tempestuosa. Você e meus amigos deram-me esperança para viver. Durante todo esse tempo você me ensinou, amou. Cada dia que passei ao seu lado foi especial. Hoje estamos fazendo um ano de namoro, mas eu gostaria que fosse mais…
Pedro parou e tirou do bolso a aliança.
- Você quer casar comigo?
Ana, assim como Sônia, emocionou-se muito e chorou. Pedro, ao ver suas lágrimas, ficou nervoso, lembrou de Sônia, então se preparou para ser recusado mais uma vez.
- Que lindo tudo isso que você disse…
Ficou mais um tempo calada chorando.
- Qual é sua resposta?
- Sim! Aceito!
Pedro se levantou e deu-lhe um beijo, depois colocou a aliança em seu dedo. Os dois permaneceram ali comemorando aquela nova etapa de suas vidas. Não queria mais viver longe de sua amada, gostaria de passar o resto da vida ao seu lado. Deixando-a em casa, correu para chegar logo a sua casa e contar a novidade. Nathan ficou muito contente em saber, não queriam esperar até o outro dia e ligaram para Marta, esta gritava de alegria do outro lado do telefone.
Durante os meses seguintes se concentraram em preparar o casamento. Na maioria dos encontros que tinham, eram para planejar e comprar. Compraram uma casa, maior do que estavam acostumados a viver. Pedro pretendia deixar a anterior para Nathan. Quando o convite ficou pronto, imediatamente mandaram para seus amigos e familiares. Último que Pedro enviou foi para sua mãe, mas este ele queria entregar pessoalmente.
- Este é meu convite de casamento. Gostaria muito que vocês estivessem presentes.
Sua mãe chorou ao ver o convite e deu-lhe um abraço.
Tudo estava indo bem. Ao aproximar-se o dia, Pedro ficava mais nervoso, estava quase tudo pronto, faltava, para ele, comprar a roupa e, sem ele saber, a despedida de solteiro. Nathan, na noite anterior ao casamento, levou-o para sair junto com alguns funcionários da empresa. Durante aquela noite, Pedro se divertiu e acabou conseguindo ficar mais calmo.
- Muito obrigado Nathan!
Os dois passaram quase toda noite na festa. Eram quase cinco horas quando decidiram voltar para casa, queriam ter continuado, mas precisariam descansar, o casamento seria logo cedo. Quando foi dormir ficou pensando como Ana estaria passando sua última noite de solteira. Provavelmente suas amigas tinham levado-a para alguma festa.
Pedro estava muito cansado da festa, Nathan teve que chamá-lo muito para que ele acordasse. Seu coração estava acelerado, andava, para todos os lados, nervoso. Nathan ria da situação e tentava acalmá-lo. Praticamente teve que empurrá-lo para debaixo do chuveiro, pois quase não conseguia se controlar de tanta emoção.
- Se você ficar ai parado não vai casar nunca.
Ao ouvir aquela frase ficou mais nervoso. Será que Ana ira abandoná-lo no altar? A rejeição de Sônia tinha-o abalado, então tinha medo de ser, mais uma vez, rejeitado. Os dois já prontos, foram até o local da festa, seria em um salão num local um pouco afastado da cidade. Queriam casar em um lugar tranquilo e bonito. Este salão era grande, mas cercado de uma linda paisagem natural.
Quando chegaram, o local já estava um pouco cheio, tinham alguns lugares vagos, mas não parava de chegar gente. Os dois foram até uma pequena sala, onde poderiam relaxar e dar os últimos retoques. Nathan ajudava Pedro, mas não conseguia parar de rir por causa de seu nervosismo. Marta apareceu no local preocupada.
- Como você está? – perguntou enquanto arrumava-o ainda mais.
- Bastante nervoso. – respondeu Nathan.
- Você precisa ficar calmo, tudo vai dar certo.
- Ela está onde?
- Não se preocupe. Ela virá.
Marta saiu, estava ajudando na organização da festa.
- Volto daqui a pouco, meu amigo. Vou verificar como está o local.
Nathan se retirou deixando o nervoso noivo sozinho. Pedro tinha convivido com pessoas importantes, falara em público várias vezes, mas nunca ficou tão nervoso quanto naquela ocasião. Não conseguia parar de olhar-se no espelho procurando qualquer defeito que houvesse. Estava suando, apesar de o local ter ar condicionado.
- Pedro!
Pedro se assustou, conhecia aquela voz, virou-se e encarou…
[...]
Um ano havia se passado desde que começou seu namoro com Ana. No dia do aniversário queria fazer uma surpresa, mas usando o exemplo de Sônia, tomaria mais cuidado. Os dois estavam muito felizes juntos, muito mais do que quando estava com Sônia, então achou que seria a hora de pedi-la em casamento.
Diferente da primeira, Marta e Nathan apoiaram sua decisão, deram conselhos e estavam dispostos a ajudar. Através de amigos, descobriu que no domingo do aniversário, ela estaria de plantão, com a ajuda dos mesmos, conseguiu mudar o horário do plantão. Ana tinha um consultório e não dependia mais trabalhar fazendo plantão naquele hospital, mas gostava muito daquilo e não conseguia se separar.
A primeira vez que Pedro pediu alguém em casamento, tinha armado um espetáculo, dessa vez queria fazer o mais simples possível. Com todos combinados, agora faltava convidar Ana para sair em comemoração ao primeiro aniversário de namoro. Quando descobriu que seu plantão tinha mudado de dia, aceitou.
Da mesma forma do primeiro encontro, a noite estava belíssima. A lua brilhava junto com o céu estrelado. A brisa era mansa e suave, as árvores pareciam dançar. Pedro levou Ana para a mesma praça onde tinham começado tudo, mas contratou uma pequena banda para tocar algumas músicas.
Ana achara o lugar lindo, mas quando foram àquela noite, estava diferente, o clima era perfeito. Pedro não falava nada, apenas conduzia-a como na primeira vez. Ana ficou abraçada ao seu braço olhando o céu e cantarolando as músicas. Estava muito feliz e demonstrou isso com um beijo.
Quando chegaram mais próximos à banda, Pedro parou e virou para ficar de frente. Ajoelhou-se deixando Ana estupefata, olhava para os lados procurando alguém, sentiu vergonha achando que Pedro estava brincando. Tudo estava saindo perfeitamente. Trouxera o clima que gostaria, agora faltava fazer o pedido.
- Há um ano começamos um relacionamento. Este relacionamento acordou-me de uma maré tempestuosa. Você e meus amigos deram-me esperança para viver. Durante todo esse tempo você me ensinou, amou. Cada dia que passei ao seu lado foi especial. Hoje estamos fazendo um ano de namoro, mas eu gostaria que fosse mais…
Pedro parou e tirou do bolso a aliança.
- Você quer casar comigo?
Ana, assim como Sônia, emocionou-se muito e chorou. Pedro, ao ver suas lágrimas, ficou nervoso, lembrou de Sônia, então se preparou para ser recusado mais uma vez.
- Que lindo tudo isso que você disse…
Ficou mais um tempo calada chorando.
- Qual é sua resposta?
- Sim! Aceito!
Pedro se levantou e deu-lhe um beijo, depois colocou a aliança em seu dedo. Os dois permaneceram ali comemorando aquela nova etapa de suas vidas. Não queria mais viver longe de sua amada, gostaria de passar o resto da vida ao seu lado. Deixando-a em casa, correu para chegar logo a sua casa e contar a novidade. Nathan ficou muito contente em saber, não queriam esperar até o outro dia e ligaram para Marta, esta gritava de alegria do outro lado do telefone.
Durante os meses seguintes se concentraram em preparar o casamento. Na maioria dos encontros que tinham, eram para planejar e comprar. Compraram uma casa, maior do que estavam acostumados a viver. Pedro pretendia deixar a anterior para Nathan. Quando o convite ficou pronto, imediatamente mandaram para seus amigos e familiares. Último que Pedro enviou foi para sua mãe, mas este ele queria entregar pessoalmente.
- Este é meu convite de casamento. Gostaria muito que vocês estivessem presentes.
Sua mãe chorou ao ver o convite e deu-lhe um abraço.
Tudo estava indo bem. Ao aproximar-se o dia, Pedro ficava mais nervoso, estava quase tudo pronto, faltava, para ele, comprar a roupa e, sem ele saber, a despedida de solteiro. Nathan, na noite anterior ao casamento, levou-o para sair junto com alguns funcionários da empresa. Durante aquela noite, Pedro se divertiu e acabou conseguindo ficar mais calmo.
- Muito obrigado Nathan!
Os dois passaram quase toda noite na festa. Eram quase cinco horas quando decidiram voltar para casa, queriam ter continuado, mas precisariam descansar, o casamento seria logo cedo. Quando foi dormir ficou pensando como Ana estaria passando sua última noite de solteira. Provavelmente suas amigas tinham levado-a para alguma festa.
Pedro estava muito cansado da festa, Nathan teve que chamá-lo muito para que ele acordasse. Seu coração estava acelerado, andava, para todos os lados, nervoso. Nathan ria da situação e tentava acalmá-lo. Praticamente teve que empurrá-lo para debaixo do chuveiro, pois quase não conseguia se controlar de tanta emoção.
- Se você ficar ai parado não vai casar nunca.
Ao ouvir aquela frase ficou mais nervoso. Será que Ana ira abandoná-lo no altar? A rejeição de Sônia tinha-o abalado, então tinha medo de ser, mais uma vez, rejeitado. Os dois já prontos, foram até o local da festa, seria em um salão num local um pouco afastado da cidade. Queriam casar em um lugar tranquilo e bonito. Este salão era grande, mas cercado de uma linda paisagem natural.
Quando chegaram, o local já estava um pouco cheio, tinham alguns lugares vagos, mas não parava de chegar gente. Os dois foram até uma pequena sala, onde poderiam relaxar e dar os últimos retoques. Nathan ajudava Pedro, mas não conseguia parar de rir por causa de seu nervosismo. Marta apareceu no local preocupada.
- Como você está? – perguntou enquanto arrumava-o ainda mais.
- Bastante nervoso. – respondeu Nathan.
- Você precisa ficar calmo, tudo vai dar certo.
- Ela está onde?
- Não se preocupe. Ela virá.
Marta saiu, estava ajudando na organização da festa.
- Volto daqui a pouco, meu amigo. Vou verificar como está o local.
Nathan se retirou deixando o nervoso noivo sozinho. Pedro tinha convivido com pessoas importantes, falara em público várias vezes, mas nunca ficou tão nervoso quanto naquela ocasião. Não conseguia parar de olhar-se no espelho procurando qualquer defeito que houvesse. Estava suando, apesar de o local ter ar condicionado.
- Pedro!
Pedro se assustou, conhecia aquela voz, virou-se e encarou…
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