Pedro, passado por todas aquelas dificuldades, decidiu, finalmente, convidar Sônia para um encontro. Há muito tempo desejava isso, mas usava todas as desculpas para deixar para o dia seguinte. Aproximando o natal, seria o momento certo. A cidade estava enfeitada e havia muitos lugares para onde ir. Agora só faltava arrumar uma oportunidade e convidá-la. Essa seria a tarefa mais difícil. Sempre que se encontrava com Sônia era no emprego, não queria fazê-la pensar que só tinha interesses carnais.
No dia seguinte ao da festa, precisou ficar até tarde, ainda havia muito que fazer e não poderia deixar para o dia seguinte. Todos os funcionários tinham ido embora, deixando Pedro sozinho, não tão só, pois o vigia estava presente. O silêncio tomava conta do local, a tranquilidade o ajudava a pensar e a tomar as decisões certas, até na rua, normalmente movimentada, havia sossego. Vira-se, algumas vezes, para admirar a noite e ver a como aquela rua estava calma. O ambiente estava perfeito, já que ele precisaria pensar muito para tomar as decisões certas.
Terminado tudo, pegou suas coisas e foi para a garagem, despediu-se do vigia, entrou no carro e saiu. Há poucos metros dali, encontrou um carro parado, parecia ter problemas e a pessoa, que parecia ser uma mulher, não sabia o que fazer e aparentava estar desesperada atrás de ajuda. Pelo que dava para notar, o local estava muito escuro, a pessoa tentava falar no celular, mas parecia não ter sorte.
Parou o carro, desceu indo ajudá-la. A rua era um pouco escura, a maior parte era iluminada pelo luar. Aproximou cautelosamente para não assustar e para não ser surpreendido também. A moça, notando sua presença, virou-se para encará-lo, tinha medo de estar ali e precisava tomar cuidado. Aquela rua, além de escura, era muito perigosa, no mês anterior houve muitos assaltas e até um assassinato.
- Com licença. Está precisando de alguma ajuda?
- Estou sim e ficarei muito grata se o senhor puder me ajudar.
Pedro continuou aproximando e para sua surpresa, a moça era Sônia. Os dois ficaram espantados, até riram achando a situação engraçada. Quem poderia imaginar que àquela hora, naquele local, iriam encontrar-se? Aliviados após o susto, aproximaram-se para conversar e juntos resolverem o problema.
- O que você está fazendo aqui, há essa hora, no meio de uma rua deserta e escura?
- Não faz muito tempo que saí da empresa, quando cheguei aqui o carro morreu e não quis mais pegar. Liguei para algumas pessoas, as que atende não podem vir.
- Se eu soubesse que você ainda estava na empresa teríamos saído juntos. Também estava lá e acabei de sair, pensei estar só. O local estava tão calado que não imaginei ter a presença de mais uma pessoa além de mim e do vigia.
Pedro abriu o capuz do carro, analisou, Sônia ficava ao seu lado olhando, aproveitou a oportunidade para aproximar-se mais dela, sentindo seu cheiro. Detectou o problema e mexeu para arrumá-lo. Rapidamente arrumou e pediu para Sônia ligá-lo. Estava certo, o carro logo pegou. Despediram-se, mas Sônia aguardou que ele entrasse no carro e ligasse, então saiu. Logo à frente havia um sinal, quando os dois aproximaram-se, ele ficou vermelho, um parou do lado do outro.
- Esqueci de perguntar. Você quer sair comigo sábado à noite?
Sônia riu.
- Adoraria.
O sinal abriu e os dois seguiram seus caminhos. Chegando em casa, Pedro estava muito feliz, guardou o carro e entrou. Tomou um banho, demorado, imaginando o futuro encontro, parecia um adolescente quando marca seu primeiro encontro com a garota perfeita. Foi dormir com a imagem do rosto de Sônia em seus pensamentos. Mas ficou nervoso, o que deveria fazer? O que falar?
Aproveitou a sexta-feira antes do encontro para conversar com Marta, precisava de uns conselhos, pois fazia muito tempo que não saía para um encontro. A amiga, apesar do tempo casada, ajudou-o muito, deu muitos conselhos e algumas dicas. Precisava estar tudo perfeito para esse inesquecível dia.
O sábado chegara. Umas duas horas antes do horário marcado, Pedro se arrumou. Estava ansioso e nervoso, foi à casa de Sônia, esperou um pouco antes de tocar a campainha. Tinha marcado, de buscá-la, às vinte horas e, quando o relógio marcou a hora, tocou a campainha. Antes que a porta se abrisse, olhou-se dos pés a cabeça para procurar algum defeito que houvesse, assim teria tempo de se ajeitar antes que Sônia aparecesse.
Não demorado muito, Sônia abriu a porta, estava linda. Os cabelos amarrados revelavam a beleza presente em seu rosto. Pedro pegou um buque e entregou, antes de saíram, Sônia o colocou em uma jarra para não morrerem. Os dois, timidamente, dirigiram-se ao carro e foram para uma praça belíssima totalmente enfeitada.
Devido à época, a praça estava quase lotada. Aquele era um bom lugar para namorar e começar um relacionamento. Tinha muitos casais, mas também havia famílias. Os dois ficaram andando, a praça era enorme, então dava para passar muito tempo apenas caminhando e conversando. O clima natalino mexia com o coração das pessoas, a felicidade estava estampada no rosto de todos.
- Fiquei muito feliz em você ter aceitado meu convite.
- Para falar a verdade, pensei que você nunca iria me convidar.
Pedro se assustou.
- Há muito tempo tenho notado seu interesse, mas você não tinha percebido o meu. Toda vez que ia a sua sala tentava falar algo para chamar-lhe a atenção, mas ficava nervosa e perdia a voz.
Pedro se surpreendera com sua ousadia. Sempre a achou bastante direta, mas nunca imaginou que ela sentia alguma coisa por ele. Aquelas palavras deixaram-no mais relaxado e mais confiante em estar ali. Admirava-a, seu rosto era lindo, seu caminhar parecia de uma modelo, seus cabelos iguais à noite balançavam ao vento.
- A primeira vez que lhe vi fiquei bastante constrangido. Sua beleza é exuberante. Fiquei admirado e tentado.
Sônia riu timidamente, nunca ouvira um homem dizer tais palavras para ela. Os dois continuaram andando e conversando, mas decidiram, após certo tempo, parar para descansar e comer algo. Pedro comprou dois sanduíches. Enquanto comiam, conversavam e descobriam mais um sobre o outro. Olhando-a, viu que sua boca ficara suja, tentou limpar, mas não resistiu e beijou-a.
No dia seguinte ao da festa, precisou ficar até tarde, ainda havia muito que fazer e não poderia deixar para o dia seguinte. Todos os funcionários tinham ido embora, deixando Pedro sozinho, não tão só, pois o vigia estava presente. O silêncio tomava conta do local, a tranquilidade o ajudava a pensar e a tomar as decisões certas, até na rua, normalmente movimentada, havia sossego. Vira-se, algumas vezes, para admirar a noite e ver a como aquela rua estava calma. O ambiente estava perfeito, já que ele precisaria pensar muito para tomar as decisões certas.
Terminado tudo, pegou suas coisas e foi para a garagem, despediu-se do vigia, entrou no carro e saiu. Há poucos metros dali, encontrou um carro parado, parecia ter problemas e a pessoa, que parecia ser uma mulher, não sabia o que fazer e aparentava estar desesperada atrás de ajuda. Pelo que dava para notar, o local estava muito escuro, a pessoa tentava falar no celular, mas parecia não ter sorte.
Parou o carro, desceu indo ajudá-la. A rua era um pouco escura, a maior parte era iluminada pelo luar. Aproximou cautelosamente para não assustar e para não ser surpreendido também. A moça, notando sua presença, virou-se para encará-lo, tinha medo de estar ali e precisava tomar cuidado. Aquela rua, além de escura, era muito perigosa, no mês anterior houve muitos assaltas e até um assassinato.
- Com licença. Está precisando de alguma ajuda?
- Estou sim e ficarei muito grata se o senhor puder me ajudar.
Pedro continuou aproximando e para sua surpresa, a moça era Sônia. Os dois ficaram espantados, até riram achando a situação engraçada. Quem poderia imaginar que àquela hora, naquele local, iriam encontrar-se? Aliviados após o susto, aproximaram-se para conversar e juntos resolverem o problema.
- O que você está fazendo aqui, há essa hora, no meio de uma rua deserta e escura?
- Não faz muito tempo que saí da empresa, quando cheguei aqui o carro morreu e não quis mais pegar. Liguei para algumas pessoas, as que atende não podem vir.
- Se eu soubesse que você ainda estava na empresa teríamos saído juntos. Também estava lá e acabei de sair, pensei estar só. O local estava tão calado que não imaginei ter a presença de mais uma pessoa além de mim e do vigia.
Pedro abriu o capuz do carro, analisou, Sônia ficava ao seu lado olhando, aproveitou a oportunidade para aproximar-se mais dela, sentindo seu cheiro. Detectou o problema e mexeu para arrumá-lo. Rapidamente arrumou e pediu para Sônia ligá-lo. Estava certo, o carro logo pegou. Despediram-se, mas Sônia aguardou que ele entrasse no carro e ligasse, então saiu. Logo à frente havia um sinal, quando os dois aproximaram-se, ele ficou vermelho, um parou do lado do outro.
- Esqueci de perguntar. Você quer sair comigo sábado à noite?
Sônia riu.
- Adoraria.
O sinal abriu e os dois seguiram seus caminhos. Chegando em casa, Pedro estava muito feliz, guardou o carro e entrou. Tomou um banho, demorado, imaginando o futuro encontro, parecia um adolescente quando marca seu primeiro encontro com a garota perfeita. Foi dormir com a imagem do rosto de Sônia em seus pensamentos. Mas ficou nervoso, o que deveria fazer? O que falar?
Aproveitou a sexta-feira antes do encontro para conversar com Marta, precisava de uns conselhos, pois fazia muito tempo que não saía para um encontro. A amiga, apesar do tempo casada, ajudou-o muito, deu muitos conselhos e algumas dicas. Precisava estar tudo perfeito para esse inesquecível dia.
O sábado chegara. Umas duas horas antes do horário marcado, Pedro se arrumou. Estava ansioso e nervoso, foi à casa de Sônia, esperou um pouco antes de tocar a campainha. Tinha marcado, de buscá-la, às vinte horas e, quando o relógio marcou a hora, tocou a campainha. Antes que a porta se abrisse, olhou-se dos pés a cabeça para procurar algum defeito que houvesse, assim teria tempo de se ajeitar antes que Sônia aparecesse.
Não demorado muito, Sônia abriu a porta, estava linda. Os cabelos amarrados revelavam a beleza presente em seu rosto. Pedro pegou um buque e entregou, antes de saíram, Sônia o colocou em uma jarra para não morrerem. Os dois, timidamente, dirigiram-se ao carro e foram para uma praça belíssima totalmente enfeitada.
Devido à época, a praça estava quase lotada. Aquele era um bom lugar para namorar e começar um relacionamento. Tinha muitos casais, mas também havia famílias. Os dois ficaram andando, a praça era enorme, então dava para passar muito tempo apenas caminhando e conversando. O clima natalino mexia com o coração das pessoas, a felicidade estava estampada no rosto de todos.
- Fiquei muito feliz em você ter aceitado meu convite.
- Para falar a verdade, pensei que você nunca iria me convidar.
Pedro se assustou.
- Há muito tempo tenho notado seu interesse, mas você não tinha percebido o meu. Toda vez que ia a sua sala tentava falar algo para chamar-lhe a atenção, mas ficava nervosa e perdia a voz.
Pedro se surpreendera com sua ousadia. Sempre a achou bastante direta, mas nunca imaginou que ela sentia alguma coisa por ele. Aquelas palavras deixaram-no mais relaxado e mais confiante em estar ali. Admirava-a, seu rosto era lindo, seu caminhar parecia de uma modelo, seus cabelos iguais à noite balançavam ao vento.
- A primeira vez que lhe vi fiquei bastante constrangido. Sua beleza é exuberante. Fiquei admirado e tentado.
Sônia riu timidamente, nunca ouvira um homem dizer tais palavras para ela. Os dois continuaram andando e conversando, mas decidiram, após certo tempo, parar para descansar e comer algo. Pedro comprou dois sanduíches. Enquanto comiam, conversavam e descobriam mais um sobre o outro. Olhando-a, viu que sua boca ficara suja, tentou limpar, mas não resistiu e beijou-a.
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