Após aquele primeiro encontro, Pedro e Maria se encontraram muitas outras vezes. Quando fez-se um mês que eles estavam se encontrando, decidiram assumir algo mais sério e passaram a declarar o namoro. Os encontros sempre eram realizados em lugares públicos e Maria nunca permitia que Pedro fosse buscá-la, ou deixá-la, em sua casa.
Para comemorar o primeiro mês, Pedro planejou um jantar romântico no restaurante favorito do casal. Sem avisar seus planos a Maria, reservou e combinou tudo com o restaurante e estava se planejando para a surpresa começar com ele indo pegá-la em sua casa. Como ele sabia que ela não permitiria, pensou ser melhor guardar o segredo.
Pedro logo se arrumou e foi atrás de sua amada, havia combinado uma determinada hora para se encontraram logo no restaurante, mas saiu antes para pegá-la ainda em casa, tinha que chegar antes que ela saísse de casa. Tentou chegar o mais silencioso possível, caso ela ouvisse o carro chegando, ficaria zangada e não sairia mais para jantar.
Ao tocar a campainha, diferente da primeira vez em que ali estivera, Maria logo abriu. Vendo Pedro, ficou boquiaberta e não pronunciou uma palavra sequer. Para surpresa de Pedro, a criança que estava com a amiga estava brincando, a alguns metros de Maria, sozinho com alguns brinquedos. Pedro riu ao vê-lo, mas Maria tentava escondê-lo.
- O que você está fazendo aqui?
- Hoje fazemos um mês, gostaria de fazer uma surpresa.
Pedro entregou um buquê, Maria o pegou ainda atônita.
- Posso entrar?
Maria ficou paralisada.
- Claro… - gaguejou. – Venha, deixe-me colocar essas flores em algum jarro.
Pedro a acompanhou. Maria fechou a porta e entrou rapidamente em algum cômodo, deixando Pedro sozinho. Pedro ajoelhou-se para falar com a criança, esta, ao vê-lo, abriu um largo sorriso. O rapaz pegou um dos brinquedos e ficou brincando com o garoto. Passado algum tempo, o garoto cambaleou até os braços de Pedro e o abraçou.
Neste momento Maria reapareceu e ficou surpresa. Sem pronunciar uma palavra, ficou ali observando a forma como Pedro demonstrava carinho a uma criança desconhecida para ele. Pedro o alisava e dava beijinhos em sua cabecinha. Vendo Maria, Pedro riu e ficou mostrando como o garoto parecia gostar dele.
- Sua amiga o deixou aqui?
- É… foi…
Pedro deu mais alguns beijinhos.
- Ela já está vindo pegá-lo?
- Deveria ter chegado, mas está atrasada.
- Qual o nome dele?
Maria riu.
- Pedro.
Pedro ficou surpreso ao ouvir o nome.
- Pedro? O pai se chama Pedro, também?
- Não. Como falava muito em você, Ester decidiu colocar esse nome, por achá-lo bonito.
Maria ficava vermelha a cada frase. Ao terminar de falar, a porta se abriu e Ester apareceu, vendo Pedro, ficou surpresa. Olhou para Maria tentando perguntar pelo olhar e Maria tentou responder. Pedro, vendo que as duas ficaram sem graça, tentou desconversar e levantou-se para cumprimentar Ester.
- Seu filho é lindo!
- É… meu filho… obrigada…
Pedro se despediu do pequeno Pedro e saiu com Maria. No carro, percebeu que Maria estava nervosa devido a tudo o que se passara há alguns minutos. Todo o caminho até o restaurante, os dois permaneceram calados, ficaram receosos de cometer mais algum erro e causar mais momentos embaraçosos. Chegando ao restaurante, Pedro abriu a porta para Maria e, de mãos dadas, entraram.
Os momentos de silêncio duraram por mais alguns minutos. Fizeram os pedidos e ficaram olhando ao redor, não conseguiam se encarar. Alguns ao redor notaram o embaraço e ficaram comentando e rindo. Os garçons, quando vieram entregar o pedido, ficaram sem jeito e seguiram o casal, permaneceram calados também, só fizeram entregar.
- Como foi seu dia?
Pedro quebrou o silêncio.
- Foi muito bom, apesar de cansativo, devido ao trabalho…
- Está sendo muito estranho voltar a trabalhar, consegui que os dias que permaneci ausente fossem descontados das minhas férias. Mas meu chefe não ficou muito feliz por eles e quase não concordou com tal decisão. Contudo, como ele precisa de mim, teve que aceitar.
- Como você está após tudo aquilo? Tem mais de um mês que acontecera…
- No início foi muito difícil. Senti-me culpado e arrependido de tudo que fizera de errado… - Maria ficou desconsertada. – Não, não me arrependo do que passamos, mas de tê-lo feito quando estava noivo de Susana.
- Você acha certo nosso relacionamento? Eu era sua amante. A família de Susana me odeia e também me culpa.
- A família dela nunca me aceitou. Poderia ter sido o homem mais fiel, eles iriam continuar me odiando. Não vejo mal algum em sairmos e namorarmos, somos adultos e estamos livres.
Maria deu um grande gole na água.
- A Ester é casada?
- Não, tinha um namorado, mas ele batia nela e ela o denunciou e está solteira, evitando qualquer relacionamento, teme escolher outra pessoa igual ao anterior e acabar sofrendo mais uma vez.
- Como ela consegue lidar? Não estando casada e ainda ter que cuidar de um filho?
Maria deu outro gole na água.
- Está quente aqui… - disse se abanando.
Foi então que Pedro percebeu o que estava acontecendo.
- Ele é seu filho?!
Maria riu sem graça.
- Por que você não me disse nada? É por isso que você não permitia que eu fosse até sua casa?
Maria concordou com a cabeça.
- Por que você fez isso? Achou que eu não iria aceitar?
- Foi muito difícil quando o pai do garoto nos deixou, não queria que ele se apegasse a ninguém para sofrer e ele já está se apegando a você. Vocês só se viram duas vezes!
Pedro riu.
- Eu nunca faria isso com você. Se soubesse que você estava grávida de um filho meu, não seria como esse seu namorado.
- Tudo bem, Pedro, isso foi há muito tempo, já superei tudo.
Os dois continuaram conversando durante toda a noite. Maria pediu que não mais falassem no pequeno Pedro e Pedro respeitou sua decisão. Após terminarem o jantar, pagaram a conta e saíram caminhando. Próximo ao restaurante, havia uma praça muito bonita e romântica. Ali, passaram o restante da noite namorando.
Como Ester não poderia passar a noite toda com o pequeno Pedro, os dois tiveram que voltar. Quando Ester viu o carro chegando, foi logo abrindo a porta. Pedro acompanhou Maria até dentro de casa. Ester ainda tentou disfarçar que o filho era seu.
- Ele já sabe Ester, que Pedro é meu filho.
As amigas se despediram e Ester foi embora para sua casa.
- Mais uma vez eu adorei nosso encontro.
- Eu também.
Os dois se beijaram.
- Eu te amo!
Maria ficou espantada, mas riu e o casal voltou a se beijar.
Para comemorar o primeiro mês, Pedro planejou um jantar romântico no restaurante favorito do casal. Sem avisar seus planos a Maria, reservou e combinou tudo com o restaurante e estava se planejando para a surpresa começar com ele indo pegá-la em sua casa. Como ele sabia que ela não permitiria, pensou ser melhor guardar o segredo.
Pedro logo se arrumou e foi atrás de sua amada, havia combinado uma determinada hora para se encontraram logo no restaurante, mas saiu antes para pegá-la ainda em casa, tinha que chegar antes que ela saísse de casa. Tentou chegar o mais silencioso possível, caso ela ouvisse o carro chegando, ficaria zangada e não sairia mais para jantar.
Ao tocar a campainha, diferente da primeira vez em que ali estivera, Maria logo abriu. Vendo Pedro, ficou boquiaberta e não pronunciou uma palavra sequer. Para surpresa de Pedro, a criança que estava com a amiga estava brincando, a alguns metros de Maria, sozinho com alguns brinquedos. Pedro riu ao vê-lo, mas Maria tentava escondê-lo.
- O que você está fazendo aqui?
- Hoje fazemos um mês, gostaria de fazer uma surpresa.
Pedro entregou um buquê, Maria o pegou ainda atônita.
- Posso entrar?
Maria ficou paralisada.
- Claro… - gaguejou. – Venha, deixe-me colocar essas flores em algum jarro.
Pedro a acompanhou. Maria fechou a porta e entrou rapidamente em algum cômodo, deixando Pedro sozinho. Pedro ajoelhou-se para falar com a criança, esta, ao vê-lo, abriu um largo sorriso. O rapaz pegou um dos brinquedos e ficou brincando com o garoto. Passado algum tempo, o garoto cambaleou até os braços de Pedro e o abraçou.
Neste momento Maria reapareceu e ficou surpresa. Sem pronunciar uma palavra, ficou ali observando a forma como Pedro demonstrava carinho a uma criança desconhecida para ele. Pedro o alisava e dava beijinhos em sua cabecinha. Vendo Maria, Pedro riu e ficou mostrando como o garoto parecia gostar dele.
- Sua amiga o deixou aqui?
- É… foi…
Pedro deu mais alguns beijinhos.
- Ela já está vindo pegá-lo?
- Deveria ter chegado, mas está atrasada.
- Qual o nome dele?
Maria riu.
- Pedro.
Pedro ficou surpreso ao ouvir o nome.
- Pedro? O pai se chama Pedro, também?
- Não. Como falava muito em você, Ester decidiu colocar esse nome, por achá-lo bonito.
Maria ficava vermelha a cada frase. Ao terminar de falar, a porta se abriu e Ester apareceu, vendo Pedro, ficou surpresa. Olhou para Maria tentando perguntar pelo olhar e Maria tentou responder. Pedro, vendo que as duas ficaram sem graça, tentou desconversar e levantou-se para cumprimentar Ester.
- Seu filho é lindo!
- É… meu filho… obrigada…
Pedro se despediu do pequeno Pedro e saiu com Maria. No carro, percebeu que Maria estava nervosa devido a tudo o que se passara há alguns minutos. Todo o caminho até o restaurante, os dois permaneceram calados, ficaram receosos de cometer mais algum erro e causar mais momentos embaraçosos. Chegando ao restaurante, Pedro abriu a porta para Maria e, de mãos dadas, entraram.
Os momentos de silêncio duraram por mais alguns minutos. Fizeram os pedidos e ficaram olhando ao redor, não conseguiam se encarar. Alguns ao redor notaram o embaraço e ficaram comentando e rindo. Os garçons, quando vieram entregar o pedido, ficaram sem jeito e seguiram o casal, permaneceram calados também, só fizeram entregar.
- Como foi seu dia?
Pedro quebrou o silêncio.
- Foi muito bom, apesar de cansativo, devido ao trabalho…
- Está sendo muito estranho voltar a trabalhar, consegui que os dias que permaneci ausente fossem descontados das minhas férias. Mas meu chefe não ficou muito feliz por eles e quase não concordou com tal decisão. Contudo, como ele precisa de mim, teve que aceitar.
- Como você está após tudo aquilo? Tem mais de um mês que acontecera…
- No início foi muito difícil. Senti-me culpado e arrependido de tudo que fizera de errado… - Maria ficou desconsertada. – Não, não me arrependo do que passamos, mas de tê-lo feito quando estava noivo de Susana.
- Você acha certo nosso relacionamento? Eu era sua amante. A família de Susana me odeia e também me culpa.
- A família dela nunca me aceitou. Poderia ter sido o homem mais fiel, eles iriam continuar me odiando. Não vejo mal algum em sairmos e namorarmos, somos adultos e estamos livres.
Maria deu um grande gole na água.
- A Ester é casada?
- Não, tinha um namorado, mas ele batia nela e ela o denunciou e está solteira, evitando qualquer relacionamento, teme escolher outra pessoa igual ao anterior e acabar sofrendo mais uma vez.
- Como ela consegue lidar? Não estando casada e ainda ter que cuidar de um filho?
Maria deu outro gole na água.
- Está quente aqui… - disse se abanando.
Foi então que Pedro percebeu o que estava acontecendo.
- Ele é seu filho?!
Maria riu sem graça.
- Por que você não me disse nada? É por isso que você não permitia que eu fosse até sua casa?
Maria concordou com a cabeça.
- Por que você fez isso? Achou que eu não iria aceitar?
- Foi muito difícil quando o pai do garoto nos deixou, não queria que ele se apegasse a ninguém para sofrer e ele já está se apegando a você. Vocês só se viram duas vezes!
Pedro riu.
- Eu nunca faria isso com você. Se soubesse que você estava grávida de um filho meu, não seria como esse seu namorado.
- Tudo bem, Pedro, isso foi há muito tempo, já superei tudo.
Os dois continuaram conversando durante toda a noite. Maria pediu que não mais falassem no pequeno Pedro e Pedro respeitou sua decisão. Após terminarem o jantar, pagaram a conta e saíram caminhando. Próximo ao restaurante, havia uma praça muito bonita e romântica. Ali, passaram o restante da noite namorando.
Como Ester não poderia passar a noite toda com o pequeno Pedro, os dois tiveram que voltar. Quando Ester viu o carro chegando, foi logo abrindo a porta. Pedro acompanhou Maria até dentro de casa. Ester ainda tentou disfarçar que o filho era seu.
- Ele já sabe Ester, que Pedro é meu filho.
As amigas se despediram e Ester foi embora para sua casa.
- Mais uma vez eu adorei nosso encontro.
- Eu também.
Os dois se beijaram.
- Eu te amo!
Maria ficou espantada, mas riu e o casal voltou a se beijar.
Comentários
Postar um comentário