
O Fórum aconteceu na Igreja da Serraria, em Maceió, e contou com a presença da coordenadora sul-americana do projeto, Williane Marroni, a coordenadora para seis estados nordestinos, Rosário Silva, além de representantes de órgãos públicos, como promotoria e Delegacia da Mulher, e profissionais da área pedagoga, psicólogos, para mostrar as principais sequelas que uma agressão pode deixar na vítima.
Alagoas é o segundo estado que mais mata mulher (com mais de oito vítimas fatais a cada 100 mil mulheres), perdendo apenas para o Espírito Santo. Este projeto serve para alertar e motivar a mulher a denunciar o seu agressor. Também oferece apoio para essas vítimas, para ajudá-las a recomeçarem suas vidas e a estarem seguros, longe dos seus agressores.
Maria Tereza, delegada da segunda Delegacia da Mulher da capital, agradeceu o convite e a participação no evento. Ela vê esse ato como um gesto de solidariedade às vítimas e também à sociedade. Todos os palestrantes mostraram satisfação em estarem contribuindo para desenvolvimento de uma sociedade livre da violência.
Este Fórum foi apenas a arrancada para a série de mobilizações que acontecerão no estado até o dia 31 deste mês. Alguns bairros da capital e algumas cidades do interior estarão promovendo passeatas por suas vias, alertando a população através da distribuição de folhetos e cartilhas com orientações. Um dos principais focos esse ano está na violência contra a criança. Por isso, um material especial para elas será distribuído.
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